A pata
amiga
APATA
A Associação Protetora dos Animais para Tratamento e Adoção (APATA) é uma Organização Não-Governamental (ONG) legalmente registrada em 2004, mas está ativa a mais de 20 anos. Sendo a segunda ONG mais antiga de Fortaleza, a APATA visa o amparo do bem estar animal e ambiental, tendo fins altruístas e sem fins lucrativos. Animais de pequeno porte, grande porte e algumas aves totalizam mais de duzentos bichos resgatados pela ONG.
A Associação surgiu com o objetivo de resgatar e oferecer tratamento até o animal ser adotado, mas visto que os animais com os perfis de sequelas, idosos e deficientes eram rejeitados, começou a funcionar também como abrigo. Todo trabalho é voluntário, tendo menos de dez voluntários trabalhando efetivamente.
Tendo em conta uma média de 4 mil reais por mês de despesas sem receber um terço, a APATA não possui condições financeira de manter uma sede, abrigando os animais nas casas dos voluntários. “Muita gente acha que a gente vive (financeiramente) da Apata, mas temos outros empregos, aqui somos voluntários e muitas vezes tiramos do nosso salário para manter a associação. A gente abre mão do nosso lazer, de ter uma vida mais confortável, para ajudar esses animais a terem o mínimo de dignidade” diz Gisele Oliveira, voluntária ativa e tutora de mais de 40 animais resgatados pela APATA.
Hoje a ONG tem a ideia de não resgatar mais animais, apenas cuidar dos animais que já foram resgatados, pois a procura de adoção desses animais é pouca. Eles trabalham com três formas de minimizar o sofrimento dos bichos: Castração para reduzir a procriação desenfreada, denúncias de maus tratos e educação para os tutores sobre a importância da guarda responsável.
Existem várias maneiras de ajudar a APATA. Além da adoção dos animais já resgatados, a doação de dinheiro, de ração e de produtos de higiene como materiais para banho, areias higiênicas e material de limpeza dos locais onde residem os bichos também são bem vindos.
Guarani foi encontrado em situações de extremo abandono e levado ao sítio da ONG, em Aquiraz.
Encontrada em 2012 com cortes profundos na garanta.
Encontrada com o olho totalmente prejudicado. Mesmo com cuidados médicos, Dakota ficou cega.
Em situação de extrema magreza, Céu foi adotado em 2013. Infelizmente, devido a sua idade, morreu no ano seguinte.
Depois de ser abandona por ser brincalhona, Serena passou aproximadamente 2 anos vagando pelas ruas de Fortaleza até ser encontrada pela APATA. Hoje está saudável e vive em uma fazendo no interior do Ceará.
Vítima de maus tratos por aproximadamente 3 anos, Godofredo foi resgata por uma protetora de animais independente e a APATA o acolheu. Atualmente vive na casa da moça que o salvou.
Em 2012, Risoleta foi encontrada grávida de 8 filhotes, mas apenas 7 nasceram com vida. Infelizmente Risoleta faleceu um anos após o nascimento dos filhotes, mas todos eles têm lar e são saudáveis.
Encontrado com apenas 1 kg, Caco foi deixado na porta de uma das sedes da APATA. Foi tratado e hoje vive em um lar com mais dois gatos de rua.
Com o queixo totalmente dilacerado, Mandela precisou se alimentar por uma sonda por muito tempo. Hoje foi adotado e completamente saudável.